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REVISTA MÉTODO ZELENY: TECNOLOGIA DE GESTÃO EXECUTIVA

Os Cinco Índices: Tecnologia Zeleny

Revista Método Zeleny: Tecnologia de Gestão Executiva
Os Cinco Índices: A Tecnologia Zeleny

O tratamento da complexidade empresarial é realizado com os cinco índices de análise da Tecnologia Zeleny. Baseada nas respostas obtidas pelos funcionários, a pontuação é gerada de acordo com as particularidades dos índices e comparada para os fins esperados pela empresa. Cada índice é construído com um algoritmo específico, que é aplicado tanto ao grupo (empresa) quanto aos subgrupos (unidades de negócio, departamentos ou equipes).
Ao contrário das pesquisas tradicionais em administração de empresas, compostas por questionários extensos e testes adicionais, que em sua maioria só inferem ou realizam agrupamentos subjetivos, os Índices Zeleny usam a resposta de única pergunta fornecida para avaliar todas as manifestações.

 

O que distingue os índices da Tecnologia Zeleny de qualquer outro tipo de sistema de classificação é o foco na categorização em vez da classificação ordenada. Os índices propostos não são um sistema de ranking competitivo. Em geral, sistemas de ranking obedecem a um processo hierárquico de ordenação – o primeiro colocado é superior ao segundo, que por sua vez é superior ao terceiro e assim por diante. A diferença fundamental é a categorização de pessoas. De acordo com cada proposta dos cinco algoritmos, podemos identificar características específicas de cada pessoa, e saber o que elas têm a contribuir para a corporação.
 

É essencial enfatizar que tal categorização não é calculada por mera “contagem” de escolhas ou rejeições. Os algoritmos computam as pontuações baseado na interação e articulação nas posturas de cada funcionário: a riqueza da pontuação revela o grau de interação. A partir das percepções individuais, obtemos tanto as relações com o subgrupo quanto com o grupo.

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LEIA A
VERSÃO COMPLEXA

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COMO INTERPRETAR
A categorização dos funcionários é concebida pela combinação dos resultados dos índices. Além disso, é possível averiguar a dinâmica dos grupos com os subgrupos: os índices sinalizam os pontos discutíveis da organização. Os índices transmitem a expressão de cada funcionário analisado. Vejamos alguns exemplos.

 

Emotional Expansiveness (EE): em uma primeira análise, ele pode ser tanto um funcionário que tem um ótimo relacionamento com os demais colegas, como pode ser aquele que está desesperado para ser aceito, motivo pelo qual aponta um número elevado de aprovações e um número reduzido de reprovações. Por outro lado, o último colocado no EE, aquele que é “generoso” ao desferir opções não, e “econômico” ao apontar o sim. Este pode significar, aos olhos de um líder, uma pessoa “difícil de lidar”. Por outro lado, esse pode ser um funcionário chave: aquele cujo “sim” é tão valioso. A comprovação dessas hipóteses ocorrerá com a junção do Social Status Index (SS), que diferenciará o perfil “integrado” do “desesperado por aprovação”. De forma análoga, poderemos confirmar o funcionário “difícil de lidar” como aquele de perfil “seletivo”.

Para a análise dos grupos e subgrupos, utilizamos o Morale Index e o Social Adjustment Index, de forma integrada ao Compatibility Index, Emotional Expansiveness Index e Social Status Index. Pontuações elevadas no Morale Index indicam alta coesão do grupo (maior apuração de relações recíprocas e positivas). Ao confrontar o desempenho de equipes, o Morale Index aponta quais subgrupos efetivamente desempenham com relação aos que “se protegem” por fatores adjacentes às metas estabelecidas pela organização. Na comparação das pontuações do Social Adjustment Index entre grupos e subgrupos são revelados quais são verdadeiramente coesos em comparação com os que escondem ou manipulam resultados.

Emotional Expansiveness Index (EE): o índice mede expansividade emocional de cada funcionário. EE indica “como o funcionário vê o grupo”. As posições mais altas do índice referem-se ao maior número de aprovações perante as reprovações indicadas. Logo, quanto mais opções “sim” ele marca, maior será a posição na classificação.

Social Status Index (SS): como eu sou percebido pelo grupo? Esta é a resposta para a pontuação do Social Status Index. O nível de prestígio do funcionário é apurado pelas maiores pontuações. Ao identificar os escores mais baixos, localizaremos aqueles ‘menos escolhidos’. Sugere importantes componentes para aumentar o fluxo de informação, programas de sucessão e auxiliar em mudanças organizacionais.

Social Adjustment Index (SA): computa o grau de adaptação de cada funcionário ao grupo. A medida esclarece engajamentos genuínos contra a formação de subgrupos informais. Verifica-se também o desmantelamento de esquemas fraudulentos baseados em divisões entre os grupos.

Compatibility Index (CI): indica até que ponto duas pessoas são compatíveis entre si. O índice contabiliza até que ponto a aceitação será possível, e até que ponto tal aceitação será retribuída. Esta é a medida original de L. D. Zeleny para formar pares de cadetes da Força Aérea Americana. A tecnologia permite combinar diferentes duplas a fim de otimizar o desempenho do grupo por inteiro.

Morale Index (MI): o “índice Moral” revela até que ponto um grupo de três ou mais pessoas é composto por membros que têm opiniões comensuráveis uns sobre os outros. A composição da pontuação leva em conta todas as relações declaradas entre os membros. As propriedades do Morale Index projetam comparações entre departamentos ou equipes: aprofunda as investigações sobre desempenho.
 

Para citar:

CONCER, R. (2024) Revista Método Zeleny: Tecnologia de Gestão Executiva. Relatório Anual. Disponível em https://www.ronaldconcer.com/

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